IMOBILIÁRIO: Certificado energético: qual a sua importância na venda da casa?
Uma boa classificação energética é sempre uma mais valia mas com isto não queremos dizer que uma casa que tenha uma certificação de letra C ou D seja necessariamente má à partida. Apenas que há certos factores a ter em conta no momento, e no futuro.
Afinal de contas, este documento serve para avaliar a qualidade de uma casa e o efeito que poderá vir a ter na sua gestão do lar, em particular em gastos energéticos (e consequentemente financeiros).
O certificado energético é obrigatório para vender casa?
Sim, o certificado energético é obrigatório. Neste momento não se consegue fazer a venda de nenhum imóvel para habitação sem a apresentação de um certificado energético no momento da escritura (aliás, nem deve publicitar a casa para venda se não tiver este documento).
Se comprou casa nos últimos 10 anos quase de certeza que já terá um, mas tome nota que se fizer obras entretanto pode sempre pedir a sua actualização. A regulação dos certificados energéticos é feita na SCE, da ADENE, a entidade reguladora, e é junto deles que deve pedir essa revisão com um técnico certificado.
Todas as construções novas já possuem certificado energético pelo que apenas precisa de saber qual o prazo de validade do documento no momento da venda da casa.
Qual a importância do certificado energético?
O certificado energético, se bem analisado, é tão importante para o vendedor como para o comprador mas em medidas diferentes. Nós explicamos porque é que deve estar atento conforme o lado do negócio em que estiver.
No caso de ser comprador, o certificado energético ganha mais valor consoante a sua letra for das primeiras no abecedário porque:
- Significa que a casa tem melhor eficiência energética – reflectida, maioritariamente, pela qualidade dos materiais utilizados na construção;
- Uma probabilidade menor de ter de fazer obras de remodelação num futuro próximo – pense que quanto mais eficiente menor a probabilidade, por exemplo, de ter de trocar logo os vãos por umas janelas que protejam mais a temperatura interior da casa.
Mesmo que a letra não seja do topo da tabela (eles vão de A a F), o certificado energético também pode ser útil para te ajudar a perceber eventuais melhorias a fazer na habitação. Seja a nível de materiais, isolamentos, vãos ou até equipamentos de climatização.
Se é vendedor, o certificado energético importa essencialmente pelos motivos acima descritos que culminam num só: negociação. Ou seja, se um comprador prevê que terá de gastar ainda mais dinheiro na casa, é normal que ele queira negociar consigo o valor final de venda do seu imóvel e por isso poderá ter isso como factor negativo.
Mas não desespere! Porque por vezes as letras são influenciadas por caraterísticas como vãos grandes que apanham muito sol e alguns compradores querem exactamente isso. No final, acaba por ser tudo um jogo de cintura de perfect match com a casa dos sonhos do comprador.
Então, o certificado energético influencia a venda da casa?
Sim e não. A experiência diz que o comprador comum pode não ligar sequer à letra do certificado energético mas a nossa equipa tem uma dica: toma em consideração a letra e o próprio documento pelos motivos acima descritos.
O certificado energético não é factor decisivo, até porque a tendência é que as pessoas coloquem em cima da mesa factores como condição da casa, caraterísticas do bairro e até factores pessoais como gosto e outras questões familiares. No entanto, quando a casa pede obras, ou está a um valor elevado, é usado como uma ferramenta para ajudar na negociação para demonstrar pontos de melhoria na casa.
Mas uma coisa é certa: ele influencia na medida que sem certificado energético não pode vender a casa legalmente.
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