IMOBILIÁRIO: Arrendar casa em Portugal ficou 4,9% mais caro em Março



O mercado de arrendamento manteve-se dinâmico ao longo de 2024, com mais casas arrendadas e subidas das rendas (embora com desacelerações na recta final do ano). No início de 2025, observa-se uma tendência semelhante: os preços das casas para arrendar em Portugal aumentaram 4,9% em Março face ao mesmo mês no ano anterior. Assim, arrendar casa passou a ter o custo mediano de 16,6 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de março. Já em termos trimestrais, as rendas das casas subiram 2,2%, segundo revela o índice de preços do idealista.

Casas para arrendar mais caras na maioria das grandes cidades

Analisando as 14 capitais de distrito/regiões autónomas com amostras representativas, verifica-se que o preço das casas para arrendar aumentou no último ano na maioria destas grandes cidades, com Faro (19,2%), Funchal (18,2%), Braga (15,4%) a liderar a lista.

As rendas das casas também subiram em Évora (14,3%), Santarém (11,4%), Leiria (7,3%), Coimbra (6,6%), Setúbal (4,7%), Viana do Castelo (4,3%), Viseu (2,9%), Porto (2,2%) e Lisboa (2%).

Já em Aveiro (-1,9%) e em Castelo Branco (-3,5%), as rendas ficaram mais baratas entre março de 2025 e o mesmo mês do ano passado. 

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 22 euros/m2. Porto (17,5 euros/m2) e Funchal (15,9 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. Seguem-se Faro (14,2 euros/m2), Setúbal (12,3 euros/m2), Évora (12,2 euros/m2), Coimbra (11,9 euros/m2), Aveiro (10,9 euros/m2), Braga (10,6 euros/m2) e Santarém (8,8 euros/m2). 

Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação são Castelo Branco (6,6 euros/m2), Viseu (7,8 euros/m2) e Leiria (8,6 euros/m2).

Preço das casas para arrendar por capitais de distrito

Valor mediano em Março (euros/m2/mês)

Variação entre Março de 2025 e o mesmo mês do ano anterior (%)


Rendas das casas a subir nos distritos e ilhas – Beja é excepção

Dos 18 distritos e ilhas analisadas, os preços das casas para arrendar subiram em Vila Real (38,8%), ilha de São Miguel (21,5%), ilha da Madeira (15,7%), Faro (14,5%), Santarém (14,1%), Évora (12,2%), Portalegre (11,9%), Braga (11,6%), Castelo Branco (9,8%), Setúbal (9,6%), Viana do Castelo (8,4%), Coimbra (7,2%), Viseu (6,4%), Leiria (4,1%), Porto (3,4%), Lisboa (3,1%) e Aveiro (2,4%). 

Por outro lado, Beja foi o único distrito a registar uma descida das rendas (-9,2%) no último ano, revela o índice de preços do idealista.

O ranking dos distritos e ilhas mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (20,2 euros/m2), seguido pelo Porto (15,6 euros/m2), ilha da Madeira (15,5 euros/m2), Faro (15,3 euros/m2), Setúbal (13,8 euros/m2), Évora (11,1 euros/m2), Coimbra (11 euros/m2), ilha de São Miguel (10,4 euros/m2), Braga (10,2 euros/m2), Leiria (9,6 euros/m2), Aveiro (9,6 euros/m2), Beja (9,2 euros/m2), Viana do Castelo (8,9 euros/m2), Santarém (8,5 euros/m2) e Vila Real (8,2 euros/m2). 

Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (6,5 euros/m2), Castelo Branco (7,5 euros/m2) e Viseu (7,5 euros/m2).

Preço das casas para arrendar por distritos e ilhas

Valor mediano em março (euros/m2/mês)

Variação entre março de 2025 e o mesmo mês do ano anterior (%)


Todas das regiões têm rendas mais caras

Em Março, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas encontra-se a Região Autónoma dos Açores (15,2%) e a Região Autónoma da Madeira (15,2%), seguida pelo Algarve (14,5%), Alentejo (9,8%), Centro (6,6%), Norte (4,9%) e Área Metropolitana de Lisboa (3,7%).

A Grande Lisboa, com 19,6 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar casa, seguida pela Região Autónoma da Madeira (15,4 euros/m2), Algarve (15,3 euros/m2) e Norte (14,4 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (9,7 euros/m2), Região Autónoma dos Açores (10 euros/m2) e o Alentejo (11 euros/m2), que são as regiões mais baratas para arrendar uma habitação.



Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado. 

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado. 

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