IMOBILIÁRIO: Avaliação bancária da habitação sobe 17,1% em Maio e atinge novo recorde
O valor mediano da avaliação bancária da habitação em Portugal fixou-se nos 1.886 euros por metro quadrado em Maio de 2025, reflectindo um aumento de 17,1% face ao mesmo mês do ano anterior e uma subida mensal de 20 euros (+1,1%), segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Mais de 35 mil avaliações bancárias
No total, foram consideradas 35 255 avaliações bancárias no âmbito de pedidos de crédito à habitação menos 1,4% do que em Abril, mas mais 7,5% do que em Maio de 2024. Desse total, 22.698 referem-se a apartamentos e 12.557 a moradias.
Apartamentos valorizam mais de 21%
Os apartamentos registaram um valor mediano de 2.155 euros/m², o que representa uma valorização de 21,1% face ao ano anterior e de 2,4% em relação a Abril. A Grande Lisboa (2.874 EUR/m²) e o Algarve (2.564 EUR/m²) apresentaram os valores mais elevados, enquanto o Alentejo registou o mais baixo (1.373 EUR/m²). A Região Autónoma da Madeira destacou-se com o maior crescimento homólogo (+23,7%).
As tipologias mais comuns T1, T2 e T3 representaram 92% das avaliações realizadas, com aumentos de 90 euros (T1), 54 euros (T2) e 26 euros (T3) por metro quadrado.
Moradias com aumento mais moderado
Já as moradias apresentaram um valor mediano de 1.394 euros/m², mais 10,4% do que em Maio de 2024 e mais 0,6% face ao mês anterior. A Grande Lisboa (2.554 EUR/m²) e o Algarve (2.514 EUR/m²) voltaram a liderar, com os valores mais baixos a surgirem no Centro (1.048 EUR/m²) e no Alentejo (1.102 EUR/m²). A Península de Setúbal foi a região com maior subida homóloga (+16,1%).
As moradias T2, T3 e T4 concentraram 88,7% das avaliações e apresentaram variações ligeiras nos valores por metro quadrado, com destaque para a estabilização dos T4.
Desigualdades regionais acentuadasA análise regional mostra uma forte disparidade no mercado habitacional. A Grande Lisboa apresenta avaliações 50,6% acima da mediana nacional, seguida do Algarve (+35,8%), Península de Setúbal (+17,8%) e Região Autónoma da Madeira (+14,2%). Em contraste, regiões como o Alto Tâmega e Barroso (-52%), Alto Alentejo (-51,3%) e Beiras e Serra da Estrela (-49,9%) continuam a registar valores substancialmente abaixo da média do país.
O mercado habitacional português mantém a trajectória de valorização, impulsionado sobretudo pelo segmento dos apartamentos e pelas regiões litorais mais urbanizadas. As disparidades regionais persistem e intensificam-se, evidenciando a crescente pressão sobre os mercados de Lisboa, Algarve e Setúbal.
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