IMOBILIÁRIO: Furtos - como reforçar a segurança da sua casa



Deixar a casa sozinha, seja para passar um fim de semana fora ou apenas para ir trabalhar, continua a ser uma preocupação. E com razão: apesar de uma ligeira diminuição no número de furtos em residências, este tipo de crime continua a mexer com o que temos de mais valioso: a sensação de segurança dentro de portas.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) divulgou novos dados sobre os furtos em interior de residências e partilhou conselhos práticos para que cada um de nós possa tornar a sua casa menos vulnerável a intrusões. No primeiro semestre de 2025, a PSP registou 2521 ocorrências deste tipo de crime, menos 103 do que em igual período de 2024, o que representa uma diminuição de 3,9%. No mesmo período, foram realizadas 66 detenções, número idêntico ao do ano anterior.

A tendência de decréscimo tem sido uma tendência nos últimos anos: foram registados 8.000 crimes deste tipo em 2020, 7.943 em 2021, 8.091 em 2022, 7.490 em 2023 e 7.303 no ano passado.

Apesar da ligeira descida, a PSP alerta: os furtos em casa continuam a ter um forte impacto no sentimento de segurança e exigem especial vigilância, tanto das autoridades como da população.

Quais os métodos mais usados?

De acordo com a PSP, os grupos criminosos itinerantes continuam a ser a principal ameaça. Trata-se de redes organizadas que viajam entre regiões ou países com o objetivo de assaltar casas, sobretudo moradias e apartamentos, recorrendo quase sempre aos mesmos métodos:

Arrombamento de portas, fechaduras e janelas com ferramentas, gazuas ou ácido;

Escalamento de varandas e janelas;

Utilização de chaves falsas;

Aproveitamento de distracções em garagens e acessos comuns;

Furtos em áreas anexas às habitações.

O relatório europeu SOCTA 2025, da Europol, confirma esta tendência e sublinha que a criminalidade contra a propriedade organizada e transnacional tem vindo a crescer.

Como proteger a sua casa: os conselhos da PSP

Num esforço de prevenção, a PSP reforça a importância da colaboração dos cidadãos e deixa um conjunto de recomendações práticas para aumentar a segurança doméstica:

Fechar sempre portas e janelas ao sair, mesmo que por pouco tempo;

Garantir que a porta de acesso ao prédio ou garagem fica bem trancada;

Usar iluminação automática ou roupa estendida para dar sinais de presença;

Evitar publicar nas redes sociais períodos de ausência ou rotinas diárias;

Não guardar grandes quantias de dinheiro em casa e manter joias em cofres;

Estar atento a movimentos ou viaturas suspeitas na vizinhança e reportar à PSP;

Denunciar de imediato qualquer crime ou tentativa de intrusão.

Mais do que proteger apenas o seu espaço, a PSP apela a uma cultura de vigilância de proximidade: estar atento não só à sua casa, mas também à dos vizinhos, pode ser decisivo para travar este tipo de crime.

“Quanto mais rápida for a denúncia, mais depressa conseguimos actuar e identificar os autores”, sublinha a Polícia. Por isso, denunciar todos os crimes de que se tenha conhecimento, quer na condição de vítima quer na de testemunha, é essencial.

Contactos: +351 913 335 560 / nuno.garrido@casaviva.pt / @nuno_miguelgarrido

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