Imobiliário - Apartamentos, Moradias, Terrenos, Prédios (COMPRAR/ARRENDAR)

Pacote fiscal para o arrendamento ganha destaque O novo pacote fiscal para o arrendamento surge como resposta à necessidade de aumentar rapidamente a oferta de casas disponíveis no mercado. A estratégia passa por reduzir encargos para proprietários e criar condições mais estáveis para quem decide colocar o imóvel no arrendamento de longo prazo.  Entre os incentivos, destacam-se cortes fiscais e contratos mais previsíveis que pretendem estimular a entrada de milhares de habitações actualmente fora do mercado. Medidas fiscais para atrair proprietários O Governo implementou um pacote fiscal para o arrendamento que reduz a taxa de IRS de 25% para 10% para senhorios com rendas até 2.300 euros mensais.  A estas medidas junta-se a isenção de mais-valias para quem venda um imóvel e reinvista em habitação destinada ao arrendamento. O objectivo é desonerar quem arrenda e acelerar a colocação de imóveis no mercado, reforçando a oferta em zonas onde a procura se mantém elevada. Incentivos...

As novas regras das cartas de condução na União Europeia (UE) entraram em vigor na passada Terça-feira, dia 25 de Novembro de 2025, permitindo que jovens de 17 anos conduzam veículos ligeiros ao lado de um condutor experiente e introduzindo a licença digital como principal formato. Cada Estado-membro dispõe agora de quatro anos para transpor e aplicar as disposições aprovadas no mês passado pelos eurodeputados, em Estrasburgo, no sentido de modernizar procedimentos e melhorar a segurança rodoviária. “Só no ano passado, 19.940 vidas foram perdidas nas estradas da UE”, sublinhou a Comissão Europeia em comunicado na passada Terça-feira, dia 25 de Novembro de 2025. A meta comunitária é reduzir para metade as mortes e os ferimentos graves nas estradas até 2030, tendo em vista aproximar-se da sua eliminação até 2050. O comissário para os Transportes e Turismo Sustentáveis, Apostolos Tzitzikostas, citado no comunicado, defendeu que esta medida representa “um grande passo em frente” na moderni...

Depois de uma larga discussão parlamentar, o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) foi finalmente aprovado na votação final global na passada Quinta-feira, dia 27 de Novembro. E traz várias novidades no âmbito da habitação e imobiliário, como é o caso da venda de imóveis públicos com vista a aumentar a oferta de casas acessíveis em Portugal. Mas houve outras que ficaram pelo caminho. E as medidas fiscais, como a redução do IVA para 6% na construção, ainda têm de ser apresentadas e passar no crivo do Parlamento. A aprovação do OE2026 é o reflexo de várias cedências do Governo de Montenegro, com o documento a incluir 163 alterações. Os partidos que suportam o Executivo, PSD e CDS-PP, foram os que obtiveram mais vitórias (41), muitas delas para corrigir lapsos no documento original. Já a oposição conseguiu validar um total de 122 iniciativas na especialidade, com o PS a liderar (31 medidas aprovadas), seguido do PCP (22), Chega (20) e PAN (19). Foi por isso que a proposta de lei do OE202...

O preço médio dos imóveis vendidos em Portugal manteve-se nos 440.000€ em Novembro, enquanto o valor das rendas subiu para 1.400€, segundo o barómetro mensal do Imovirtual relativo aos preços anunciados de venda e arrendamento em Portugal continental e ilhas. O estudo compara os dados de Novembro de 2025 com Outubro do mesmo ano e com Novembro de 2024. O valor médio das rendas aumentou para 1.400€, uma subida de +10% face aos 1.270€ registados em Outubro e de +9% em comparação com Novembro de 2024. A evolução manteve diferenças marcadas entre regiões. O Norte registou uma forte valorização mensal: o preço médio subiu para 925€ (+15,6%), com igual variação anual. Bragança destacou-se pela maior subida do país, atingindo 925€ (+56,8% mensal; +85% anual). O Porto subiu para 1.150€ (+9,5%), Braga para 950€ (+5,6%) e Aveiro manteve-se nos 950€. Viana do Castelo permaneceu nos 800€, enquanto Vila Real (600€) e Viseu (662€) registaram apenas pequenas variações. No Centro, o valor médio fixou-...

A venda de um imóvel com lucro é, para o Fisco, considerada uma mais-valia – e, como tal, sujeita a tributação. E a esse ganho podem ser deduzidas várias despesas, como impostos e custos com obras. Mas os juros pagos nos créditos habitação não são dedutíveis neste cálculo das  mais-valias na venda da casa . Explicamos porquê com fundamento jurídico.  Neste artigo, começamos por dizer que o  Código do IRS  é claro ao definir que o  ganho tributável  corresponde à diferença entre o valor de venda e o valor de aquisição, deduzidas as despesas necessárias e efectivamente suportadas no âmbito da aquisição e da alienação (art.10.º, n.º 4). Entre essas despesas, incluem-se o IMT, os registos, os custos notariais,  obras de valorização  e comissões de mediação, mas não os juros do financiamento. Esta exclusão resulta de uma opção legislativa: considera-se que os juros são uma despesa financeira pessoal, não directamente relacionada com o valor patrimonial...

Portugal desceu no Índice Global de Qualidade de Vida da Numbeo. Em 2015 ocupava o 26.º lugar, mas em 2025 já não figura no top 30, segundo a Visual Capitalist. Em contra partida, Espanha registou um avanço no Índice Global de Qualidade de Vida elaborado pela Numbeo, situando-se no 18.º lugar a nível mundial em 2025, face ao 24.º lugar que ocupava há uma década, o que representa uma melhoria de seis posições, conforme revela esta imagem da Visual Capitalist. O relatório, que avalia 30 países com base em dados sobre custo de vida, segurança, saúde, poluição e outras variáveis. Este progresso insere-se numa reconfiguração significativa do ranking, onde Luxemburgo e os Países Baixos lideram a lista, enquanto a Suíça, que era líder em 2015, desceu ao quinto lugar.  Outros países europeus, como a Estónia e a Lituânia, também registaram subidas notáveis. Este crescimento deve-se, em parte, ao sistema de saúde, às políticas de bem-estar social e a um ambiente seguro, que aumentaram a sati...

Apresentar uma casa da melhor forma não é apenas uma questão estética, mas também de percepção. A análise das dinâmicas psicológicas revela a importância de interpretar as emoções e expectativas de quem procura um novo lar.  Aplicar estratégias baseadas na psicologia durante a negociação ajuda a valorizar os pontos fortes do imóvel e cria o ambiente ideal para uma decisão positiva. O espaço, a luminosidade e até a disposição dos objectos são fundamentais:  vender uma casa com recurso à psicologia  significa trabalhar todos os detalhes que, muitas vezes de forma inconsciente, orientam as escolhas dos potenciais compradores. Vender casa: a que aspetos devo estar atento? Atrair um potencial comprador é apenas o primeiro passo: para que a negociação se conclua de forma positiva, há vários aspectos a considerar. Entre os principais elementos e truques para  vender uma casa rapidamente  e bem destacam-se: Ter toda a documentação em ordem (registo predial, certificados...

A redução do IVA da construção para 6%, prevista para 2026, tem potencial real para acelerar a nova oferta. Resolve parte do problema, mas não chega para a escassez imediata de habitação. Há um caminho com impacto quase imediato: libertar o vasto stock de imóveis que já existem e estão fora do mercado, seja por estarem devolutos, seja por se encontrarem “presos” em heranças indivisas. Muitas vezes os herdeiros não se entendem, não têm liquidez para assumir o bem e reabilitá-lo, e a venda — que seria a solução óbvia — esbarra no IRS sobre mais-valias. A regra é simples: a mais-valia é a diferença entre o valor de venda e o valor de aquisição. Nas heranças, esse “valor de aquisição” é o VPT à data da transmissão por morte, quase sempre muito inferior ao valor de mercado. O resultado é uma mais-valia artificialmente elevada e uma factura fiscal pesada, que adia ou mata negócios. Ao contrário da cessão do quinhão hereditário — que não gera mais-valias em IRS — a venda de um imóvel concreto...

Um estudo recente do Banco de Portugal revela que é possível antecipar a evolução dos preços das casas em Portugal através de um indicador inovador: o  Housing Search Index (HSI) . Baseado na procura online por habitação, este índice mostra-se um poderoso preditor da dinâmica do mercado imobiliário, superando indicadores tradicionais como emprego, inflação ou taxas de juro. O HSI é um índice mensal construído a partir de pesquisas no Google relacionadas com a compra de casas em Portugal, incluindo os principais portais imobiliários. As séries históricas começam em 2004 e refletem a intensidade da procura de habitação online, actualmente ponto de partida da maioria dos compradores. Segundo o estudo, o HSI consegue antecipar de forma consistente as variações dos preços das casas até dois anos à frente, explicando cerca de  64% da variação a 12 meses  e  72% a 24 meses . Este desempenho supera claramente os indicadores clássicos, como emprego, inflação ou spreads das ta...

Tendências que mantêm a pressão na habitação A situação da habitação em Portugal continua a evidenciar um nível elevado de desequilíbrio entre procura e a oferta, consequência de vários anos de crescimento dos valores no mercado. A habitação tem registado aumentos expressivos, acompanhados por uma disponibilidade limitada de novas construções. Esta combinação contribui para que a habitação se mantenha como um dos temas mais sensíveis na economia portuguesa, com impacto directo nas famílias que procuram soluções adequadas ao seu orçamento. A evolução recente mostra que a habitação tem sido influenciada por uma forte procura, tanto nacional como internacional, num contexto em que os projectos imobiliários avançam a um ritmo mais lento do que o necessário. Os licenciamentos mantêm-se em níveis reduzidos e o número de habitação concluída não tem sido suficiente para acompanhar o dinamismo do mercado. Esta realidade prolonga a pressão sobre a habitação e torna mais difícil o acesso a opções...

Mercado imobiliário pode atingir novo máximo Portugal poderá terminar 2025 com perto de 170 mil transacções residenciais, um valor que representa um crescimento significativo face ao ano anterior. As estimativas apontam para um aumento de cerca de 9% relativamente às vendas registadas em 2024, revelando uma procura ainda robusta no sector. Crescimento desacelera devido aos preços Apesar do aumento esperado nas vendas, o mercado imobiliário começa a demonstrar sinais claros de desaceleração. O ritmo já não acompanha o dinamismo observado nos últimos trimestres, sobretudo devido ao desalinhamento entre os preços pedidos pelos vendedores e a capacidade financeira das famílias. Com a habitação a atingir valores historicamente elevados, muitas transacções deixam de ser viáveis. O índice de preços da habitação tem registado subidas expressivas, particularmente no mercado de imóveis usados, contribuindo para um ambiente menos acessível para grande parte dos compradores. Jovens e famílias impu...